Meta descrição: Aprenda como configurar Traefik para n8n na VPS com HTTPS automático, subdomínios e boas práticas para segurança e desempenho.
Rodar o n8n em uma VPS dá controle, custo previsível e execuções ilimitadas. O desafio é expor a interface e os webhooks com segurança; o Traefik resolve isso como reverse proxy moderno para Docker, cuidando de HTTPS automático com Let’s Encrypt, roteamento por domínio e redirecionamento HTTP para HTTPS. Neste guia direto ao ponto, você aprende a planejar DNS, instalar Docker e Traefik, publicar o n8n em um subdomínio com TLS válido e aplicar boas práticas de produção para segurança e estabilidade.
Pré-requisitos e planejamento inicial
Tenha uma VPS Linux com acesso root (Ubuntu 22.04 ou 24.04), um domínio e um subdomínio para o n8n (ex.: n8n.seudominio.com), e um e-mail para o Let’s Encrypt. No DNS, crie um registro A apontando o subdomínio para o IP da VPS e aguarde a propagação. Libere as portas 80 e 443 no firewall; você não precisa expor a porta interna do n8n. Planeje usar uma rede Docker compartilhada (ex.: proxy) para Traefik e serviços atrás dele. Defina também a URL pública do n8n (host e protocolo) para que webhooks funcionem corretamente.
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Instalando Docker, Traefik e n8n na VPS
Instale Docker e o plugin Docker Compose conforme a documentação oficial e adicione seu usuário ao grupo docker se desejar. Organize pastas como /opt/traefik e /opt/n8n. Suba o Traefik com portas 80 e 443, provider Docker habilitado, exposedbydefault=false, e resolver ACME usando http-01 challenge; armazene os certificados em acme.json com permissão 600. Depois, suba o n8n na mesma rede do Traefik, com variáveis N8NHOST, N8NPROTOCOL=https e WEBHOOK_URL configuradas, volume persistente e labels do Traefik definindo Host do subdomínio, entrypoint websecure, certresolver e porta interna do serviço.
Vídeo recomendado: instalar o n8n na VPS e colocar o projeto no ar
Para ver a instalação em VPS na prática e fixar o fluxo de subir containers e validar acesso, assista: https://www.youtube.com/embed/VCKzXFk_XjM?si=eOBTMrjZNPj3q07Z
Configurando HTTPS automático e subdomínios no Traefik
O Traefik emite e renova certificados automaticamente via Let’s Encrypt quando a porta 80 está acessível e o DNS aponta corretamente. Configure redirecionamento de HTTP para HTTPS e mantenha o entrypoint web para o desafio ACME. No n8n, garanta N8NPROTOCOL=https, N8NHOST com o subdomínio correto e WEBHOOK_URL apontando para a URL pública. Para publicar mais serviços em novos subdomínios, repita o padrão: container na rede proxy, traefik.enable=true, regra Host, certresolver e porta interna.
Boas práticas de segurança e performance com Traefik em produção
Mantenha exposedbydefault=false para evitar exposição acidental; proteja o acesso ao n8n com senha forte, 2FA, allowlist de IP e/ou Basic Auth no Traefik; adicione headers de segurança e configure TLS com cuidado; faça backup do volume do n8n e do banco se usar Postgres; monitore logs e uptime; dimensione a VPS conforme a carga dos workflows; e prefira fixar versões de imagens e atualizar em janelas controladas com backup prévio.
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Resolução de problemas comuns e dicas avançadas
Loops de redirecionamento (ERRTOOMANYREDIRECTS) costumam ser causados por N8NPROTOCOL incorreto ou redirects duplicados; corrija as variáveis do n8n e simplifique middlewares. Certificados não emitidos geralmente envolvem DNS errado, portas 80 ou 443 bloqueadas, serviço ocupando as portas, ou permissão incorreta no acme.json. Webhooks falhando costumam ser WEBHOOK_URL ausente ou acesso por IP em vez de domínio. Se o Traefik não cria router, verifique rede compartilhada, labels e traefik.enable. Para evoluir, proteja o dashboard do Traefik, considere Postgres e modo fila no n8n, aplique rate limit e mantenha os compose files versionados.
Quais são os passos básicos para configurar o Traefik como reverse proxy para o n8n na VPS?
Para configurar o Traefik como reverse proxy para o n8n na sua VPS, primeiro instale o Traefik e defina-o como container (Docker é recomendado). Em seguida, configure as regras de roteamento em um arquivo de configuração (traefik.yml) ou por labels no Docker Compose, apontando o domínio/subdomínio para o serviço do n8n. Habilite também o resolver de certificados para obter HTTPS automático (Let’s Encrypt). Por fim, ajuste as portas e as redes para o correto funcionamento.
Como garantir HTTPS automático para o n8n usando Traefik?
O HTTPS automático é obtido integrando o Traefik ao Let’s Encrypt. No arquivo de configuração do Traefik, defina um certResolver usando ACME, informando o e-mail de contato. Ao iniciar o container com as labels corretas, o Traefik solicitará e instalará automaticamente o certificado SSL para o domínio ou subdomínio do n8n.
Quais são as boas práticas ao usar Traefik como reverse proxy para n8n?
Algumas boas práticas incluem: restringir o acesso externo à interface do n8n por meio de regras de firewall ou autenticação, utilizar subdomínios dedicados ao n8n, manter o Traefik e o n8n atualizados, monitorar os logs, e evitar expor portas desnecessárias. Também é recomendado definir políticas de segurança como HTTPS obrigatório e proteção contra brute force no painel do n8n.
Conclusão
Com Traefik na frente do n8n, você obtém HTTPS automático, roteamento limpo por subdomínio e base sólida para produção. O segredo está em DNS correto, portas 80 e 443 liberadas e variáveis do n8n ajustadas (N8NHOST, N8NPROTOCOL e WEBHOOK_URL). A partir daí, publicar novos serviços vira um padrão repetível de labels, enquanto você foca em workflows, integrações e agentes. Complemente com backups, monitoramento e, conforme a demanda crescer, Postgres e modo fila para ganhar robustez.