*# Como migrar site para VPS Hostinger sem downtime: passo a passo
Meta descrição: Como migrar site para VPS Hostinger sem downtime com guia passo a passo, staging, DNS e rollback para zero indisponibilidade.
Migrar um site para VPS costuma dar medo por um motivo simples: ninguém quer ver a página fora do ar, nem perder pedidos, leads ou acesso ao painel. A boa notícia é que dá, sim, para fazer como migrar site para VPS Hostinger sem downtime usando uma estratégia bem clássica (e muito segura): preparar o novo servidor em paralelo, validar tudo em staging, sincronizar as últimas mudanças e só então virar o DNS no momento certo.
A seguir, você vai ver um passo a passo pensado para iniciantes, cobrindo desde o planejamento até a troca de DNS e um plano de rollback caso algo inesperado aconteça.
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Migrar para uma VPS é um dos upgrades mais comuns quando seu site começa a crescer: você ganha mais controle, recursos dedicados e liberdade para ajustar performance e segurança. O problema é que, se a migração for feita “na pressa”, você pode cair em armadilhas como cache mal configurado, permissões erradas, banco de dados incompleto ou, o mais comum, downtime por causa de DNS e diferença de conteúdo.
Quando a ideia é migrar WordPress para VPS Hostinger (ou qualquer outro CMS), o segredo não é “copiar e trocar”. O segredo é rodar os dois ambientes em paralelo por um tempo: o site antigo segue atendendo visitantes, enquanto você constrói e valida o site novo na VPS. Só no final você faz a virada, com uma janela de propagação mínima e mecanismos para garantir que nada se perca.
Neste guia, você vai aprender um fluxo bem confiável:
- Planejar a migração e reduzir o risco (backup, TTL, checklist).
- Preparar o VPS Hostinger do jeito certo (stack web, SSL, firewall, usuário, pastas).
- Transferir arquivos e banco (WordPress e outros sites), sem esquecer dos detalhes que quebram tudo.
- Testar com hosts file, staging e validações de performance.
- Fazer a sincronização final e apontar DNS para VPS sem downtime.
O objetivo é que, para o visitante, nada “pisque”: ele continua navegando, enquanto por trás você troca o motor do carro com ele andando.
Planejamento e pré-requisitos para migrar seu site sem downtime
Antes de tocar no VPS, você precisa preparar o terreno. A maior parte das migrações “com downtime” acontece por falta de planejamento: DNS propagando por horas, backup incompleto, ambiente novo diferente do antigo e ausência de plano de volta.
1) Entenda o que significa “sem downtime” na prática
Na internet, “sem downtime” geralmente significa nenhuma indisponibilidade perceptível para o usuário. Ainda pode existir um período em que parte dos usuários cai no servidor antigo e parte no novo (por cache de DNS). Por isso, o objetivo real é:
- manter ambos os ambientes funcionando durante a transição;
- garantir que o conteúdo esteja consistente;
- evitar perda de dados (comentários, pedidos, formulários) no período em que dois servidores podem receber tráfego.
2) Checklist mínimo antes de migrar
Sem exagero, estes itens resolvem 90% do risco:
- Backups verificados (arquivos + banco) e com teste de restauração. Backup que você nunca testou é só esperança.
- Acesso ao DNS (registrador ou provedor de DNS) e certeza de onde o domínio aponta hoje.
- Lista de dependências: versão do PHP, extensões, Redis/Memcached, tarefas cron, filas, cache, plugins críticos, integrações (pagamentos, SMTP, CDN).
- Planejamento de mudança: escolha um horário de menor tráfego e tenha um plano de comunicação interno.
3) Reduza o TTL antes da troca
O TTL é o “tempo de cache” das informações de DNS. Se você reduzir o TTL 24 a 48 horas antes da migração (por exemplo, para 300 segundos), a virada tende a ser mais rápida. Isso ajuda muito quando você vai apontar DNS para VPS sem downtime, porque diminui o tempo em que usuários ficam presos ao IP antigo.
4) Plano de rollback (voltar atrás)
O rollback é simples e dá tranquilidade:
- manter o servidor antigo no ar por alguns dias;
- se algo falhar, voltar o DNS para o antigo (ou reverter o proxy/CDN) e investigar com calma.
Essa mentalidade de “sempre dá para voltar” é o que permite migrar com confiança, especialmente se você está fazendo isso pela primeira vez.
🤖 Onde aprender a automatizar rotinas pós-migração (n8n + Agentes de IA)
Depois que você migra para uma VPS, é comum aparecerem novas tarefas recorrentes: monitorar uptime, avisar no Slack/Telegram quando o site cair, automatizar backups, checar SSL, registrar logs e até criar rotinas de publicação/marketing. Se você quer aprender isso de um jeito guiado (sem depender de programação), a Formação Agentes de IA (n8n) da Hora de Codar é uma das trilhas mais completas que já vi para sair do zero.
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Como preparar o ambiente no VPS Hostinger
Com o planejamento pronto, o próximo passo é preparar seu novo ambiente na VPS. Aqui, o objetivo não é “instalar qualquer coisa”, e sim criar um servidor previsível: com stack web alinhada ao site, segurança básica ativa e estrutura para receber o conteúdo sem surpresas.
1) Crie a VPS e escolha a localização
Na Hostinger, escolha uma localização próxima do seu público (isso ajuda na latência). Depois, acesse o painel da VPS para pegar IP, credenciais e criar seu primeiro login via SSH.
2) Atualize o sistema e faça o básico de segurança
Mesmo sendo iniciante, vale seguir o mínimo:
- atualizar pacotes do sistema;
- configurar firewall (liberar apenas 22/SSH, 80/HTTP e 443/HTTPS);
- evitar usar usuário root no dia a dia (crie um usuário com sudo);
- configurar chaves SSH, se possível.
3) Instale e alinhe a stack do site
Para WordPress e a maioria dos sites PHP, o mais comum é:
- Nginx ou Apache
- PHP-FPM (na mesma versão do servidor antigo, para evitar incompatibilidades)
- MariaDB/MySQL
Se seu site é Node, Python, Laravel, etc., o princípio é o mesmo: replicar o ambiente (versões importam). Quanto mais parecido com o antigo, menor a chance de bug esquisito após a virada.
4) Configure domínio, vhost e SSL (mesmo antes do DNS)
Você pode configurar o domínio no servidor mesmo antes de apontar o DNS. E dá para testar usando o arquivo hosts no seu computador (vamos falar disso na parte de testes). Para SSL, você tem duas opções:
- emitir o certificado depois que o DNS estiver apontando;
- ou usar validação via DNS (mais avançado, porém evita esperar a propagação).
5) Prepare uma estrutura de staging desde já
Se você quer fazer uma migração ainda mais controlada, já deixe a ideia do staging no VPS Hostinger pronta: por exemplo, staging.seudominio.com ou um subdiretório protegido. Assim você valida tudo sem mexer no site principal.
O resultado esperado desta etapa é: servidor no ar, web server respondendo uma página de teste, banco pronto, permissões ok e você com acesso SSH para executar a migração com calma.
Vídeo recomendado no YouTube: instalando e organizando sua stack em uma VPS
Se você está montando seu ambiente na VPS (e quer entender melhor a lógica de instalar serviços e validar se está tudo rodando), este tutorial ajuda a visualizar bem o processo de colocar aplicações em uma VPS.
Assista aqui: https://www.youtube.com/embed/VCKzXFk_XjM?si=eOBTMrjZNPj3q07Z
Dica: mesmo o vídeo sendo focado em n8n, ele é ótimo para iniciantes entenderem a rotina de “subir coisa em VPS”: acesso, configuração e testes — que é exatamente a mentalidade por trás de uma migração sem downtime.
Transferência de arquivos e banco de dados: migrando WordPress e outros sites
Chegou a parte “mão na massa”: levar seu site para dentro do VPS. Aqui, o detalhe que mais pega iniciantes é entender que site = arquivos + banco + configurações. Se faltar um dos três, vai quebrar.
Migrar WordPress para VPS Hostinger (caminho seguro)
No WordPress, você tem basicamente duas abordagens:
1) Plugin de migração (mais simples): funciona bem na maioria dos casos, mas pode falhar em sites grandes, com limite de upload/memória.
2) Migração manual (mais previsível): exporta banco, copia wp-content e ajusta wp-config.php.
Se você quer estabilidade e controle, a migração manual costuma ser melhor.
1) Copie os arquivos do site
O essencial do WordPress geralmente está em:
wp-content/(temas, plugins, uploads)- arquivos principais (
wp-config.php,.htaccessse usar Apache)
Dica importante: copie respeitando permissões e estrutura. Se você usar rsync via SSH, costuma ser mais rápido e mais seguro em sites grandes.
2) Exporte e importe o banco de dados
No servidor antigo, exporte o banco (ex.: mysqldump). No VPS, crie um banco e um usuário com senha forte e importe.
Depois, ajuste o wp-config.php com:
- DB_NAME
- DB_USER
- DB_PASSWORD
- DB_HOST
3) Ajuste URL e caminhos (quando necessário)
Se você não mudou o domínio, em geral não precisa mexer em URL. Mas, se você estiver testando em subdomínio de staging ou em outra URL temporária, pode precisar ajustar siteurl e home no banco.
4) Outros sites (PHP, HTML, frameworks)
Para sites que não são WordPress, o raciocínio é o mesmo:
- copie a pasta do projeto;
- instale dependências (Composer/NPM/etc.);
- configure variáveis de ambiente (.env);
- migre banco e usuários;
- valide rotas e permissões.
Ponto crítico: dados que mudam enquanto você migra
Entre o primeiro backup e a virada do DNS, o site pode continuar recebendo dados: pedidos, comentários, novos usuários. Por isso, em migrações realmente “zero susto”, você faz:
- uma primeira cópia (base)
- e, perto da virada, uma sincronização final (delta)
Em WordPress com WooCommerce, por exemplo, esse passo é essencial para não perder pedidos no meio do caminho.
Testes, sincronização final e como apontar DNS para VPS Hostinger sem downtime
Aqui é onde a migração deixa de ser “teórica” e vira produção de verdade. A ordem importa: primeiro você valida o site no VPS, depois sincroniza o que mudou, e só então muda o DNS.
1) Teste o site no VPS sem mexer no DNS (arquivo hosts)
Um jeito simples de testar sem impactar usuários é editar o arquivo hosts no seu computador e forçar o domínio a apontar para o IP novo apenas localmente. Assim você navega no site “como se” o DNS já tivesse sido trocado.
O que validar nessa fase:
- páginas principais e páginas de conversão (checkout, formulário, login)
- imagens e uploads
- links permanentes (permalinks)
- envio de e-mail (SMTP), webhooks e integrações
- performance básica (tempo de carregamento, cache)
2) Faça a sincronização final (o “delta”)
Quando estiver tudo aprovado, você precisa reduzir o risco de perder dados. O método varia, mas a ideia é sempre:
- colocar o site antigo em modo manutenção rapidamente (ou pelo menos congelar escrita, quando possível);
- exportar o banco novamente (últimos dados);
- sincronizar novamente os uploads se houver mudanças;
- importar no VPS.
Em sites com muito tráfego, às vezes vale alguns minutos de “modo manutenção” apenas para impedir novas escritas durante o delta. Isso não é downtime completo (o site ainda pode exibir uma página informativa), mas é uma forma honesta e segura de garantir consistência.
3) Como apontar DNS para VPS Hostinger sem downtime
Com o TTL já reduzido, o processo fica bem controlado:
- Atualize o registro A (ou AAAA, se IPv6) do domínio para o IP da VPS.
- Se você usa
www, atualize tambémwww(A ou CNAME). - Mantenha o servidor antigo ativo por 48–72h.
Durante a propagação, parte dos usuários pode cair no servidor antigo e parte no novo. Por isso é tão importante:
- não desligar o servidor antigo imediatamente;
- ter as mesmas regras de cache e redirects no novo;
- conferir logs e erros 404/500.
4) SSL e redirecionamentos após a virada
Assim que o DNS começar a apontar para o VPS, emita/renove o SSL (por exemplo, via Let’s Encrypt) e confirme:
- redirecionamento HTTP → HTTPS
- redirecionamento
www↔sem www(escolha um padrão)
Essa fase é onde muitos sites “parecem fora do ar” por causa de certificado. Então, trate o SSL como item obrigatório do checklist final.
Com isso, você completa o passo mais importante para como migrar site para VPS Hostinger sem downtime: a virada controlada, com validação e plano de volta.
💻 Por que a VPS Hostinger é uma boa escolha para hospedar seu site (e também seus projetos)
Se a sua meta é ter mais controle e performance, a VPS da Hostinger costuma ser um caminho bem direto: você escolhe o plano conforme o tamanho do projeto e consegue evoluir depois, conforme o site cresce. Além disso, a infraestrutura é estável (com 99,9% de uptime garantido) e a experiência de gerenciamento pelo painel ajuda bastante quem está começando.
Para conhecer os planos e já aplicar desconto, você pode acessar pelo link: https://www.hostinger.com.br/horadecodar
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Um ponto que eu gosto é a possibilidade de escalar recursos (CPU/RAM/armazenamento NVMe) conforme a necessidade, sem precisar “refazer” toda a arquitetura. Isso combina muito com a proposta deste guia: migrar com calma, validar e crescer sem sustos.
Como configurar staging e validar a migração no VPS Hostinger
Se você quer um processo realmente profissional (mesmo sendo iniciante), configurar um ambiente de staging é o passo que mais reduz ansiedade. O staging no VPS Hostinger funciona como uma “cópia de ensaio” do seu site, onde você testa tudo antes do público ver.
1) O que é staging e por que ajuda tanto
Staging é um ambiente separado do site principal, geralmente em um subdomínio como:
staging.seudominio.com
Nele, você consegue:
- testar plugins e atualizações;
- validar a migração sem interferir na produção;
- conferir se cache, SSL, permissões e banco estão corretos;
- simular tráfego e medir performance.
2) Como montar um staging simples na VPS
Um staging iniciante-friendly costuma ter:
- um vhost separado (ou “site” separado no web server)
- um banco de dados separado
- proteção por senha (HTTP Basic Auth) para evitar indexação e acesso público
No WordPress, a prática recomendada é também ajustar robots.txt e/ou configurações para desencorajar indexação. Assim você evita que o Google enxergue conteúdo duplicado.
3) Validando a migração com um checklist enxuto
Com o staging no ar, faça uma rodada de validação com foco em “o que dá dinheiro” e “o que quebra”:
- login/admin funcionando
- formulários enviando e-mails e salvando leads
- checkout e meios de pagamento (se houver)
- áreas de membros, restrições e permissões
- páginas que mais recebem tráfego (Home, principais landing pages)
Se algo falhar, você ajusta no staging, repete o teste e só então leva a configuração para o ambiente final.
4) Staging como estratégia de atualização contínua
Depois da migração, mantenha o staging. Ele vira seu laboratório para:
- testar atualizações do WordPress/plugins/temas
- experimentar cache e otimizações
- revisar mudanças antes de publicar
Ou seja: staging não serve só para migrar. Ele vira uma ferramenta de segurança operacional para o seu site no longo prazo.
Como evitar downtime ao migrar meu site para VPS Hostinger?
Para evitar downtime, utilize um ambiente de staging para testar a migração antes de realizá-la oficialmente. Só altere as configurações de DNS após garantir que tudo funciona corretamente no novo servidor VPS Hostinger. Além disso, realize a migração durante horários de menor tráfego e utilize o TTL baixo no DNS para acelerar a propagação das mudanças.
Preciso de conhecimento técnico avançado para migrar meu site para VPS Hostinger sem downtime?
Não necessariamente. Seguindo um guia passo a passo sobre migração, criação de staging, ajuste de DNS e possíveis rollbacks, você pode realizar a transferência mesmo com conhecimentos intermediários. No entanto, recomenda-se ter atenção aos detalhes e, se possível, contar com o suporte da Hostinger em caso de dúvidas.
O que fazer se algo der errado durante a migração para VPS Hostinger?
Se ocorrer algum problema durante a migração, tenha sempre um backup completo do seu site. Caso o site no VPS não funcione como esperado, utilize o recurso de rollback, restaurando o site no antigo servidor até que tudo volte ao normal. Após resolver o problema, repita a migração seguindo o passo a passo detalhadamente.
Conclusão
Fazer como migrar site para VPS Hostinger sem downtime é muito mais sobre processo do que sobre sorte. Quando você planeja (backup, TTL e rollback), prepara o VPS com um ambiente consistente, migra arquivos e banco com atenção e valida tudo antes da virada, a troca de servidor vira um procedimento controlado — e não uma noite de tensão.
Os pontos que mais fazem diferença para uma migração tranquila são: manter o servidor antigo vivo durante a transição, testar via hosts file e usar staging no VPS Hostinger para corrigir detalhes sem impactar visitantes. E, no final, ao apontar DNS para VPS sem downtime, você reduz a janela de risco e garante que o usuário continue navegando normalmente.
Se você seguir esse passo a passo, seja para migrar WordPress para VPS Hostinger ou outro tipo de site, a migração deixa de ser um “salto no escuro” e vira uma melhoria de infraestrutura com previsibilidade — do jeito que deveria ser.

