Meta descrição: Aprenda como configurar DNS na Hostinger sem erros, do apontamento de domínio à propagação. Passo a passo claro para evitar problemas comuns.

Configurar DNS parece “coisa de gente técnica”, mas na prática é um conjunto de ajustes bem objetivos que dizem para a internet para onde seu domínio deve apontar. Quando esses ajustes ficam errados (ou incompletos), aparecem os problemas clássicos: site fora do ar, e-mail que para de chegar, SSL que não ativa e aquela sensação de que “fiz tudo certo, mas não funciona”.
Neste guia, você vai aprender como configurar DNS na Hostinger com segurança, pensando no cenário mais comum: você tem um domínio (comprado na própria Hostinger ou em outro registrador) e quer apontar para um site/serviço hospedado lá. Vamos abordar tanto o caminho de apontar o domínio para Hostinger usando registros DNS (A, CNAME etc.) quanto a alternativa de alterar servidores DNS Hostinger (nameservers), que costuma ser mais simples para iniciantes.
Ao longo do passo a passo, vou destacar também os erros mais comuns — por exemplo, manter registros duplicados, trocar nameserver e mexer na zona DNS ao mesmo tempo, ou esquecer registros de e-mail — e como evitar cada um.
Se você seguir a ordem das seções, a chance de dar errado é mínima. E mesmo que algo não apareça imediatamente, você vai entender o que é a propagação DNS Hostinger, por que ela acontece e como verificar se o apontamento realmente foi aplicado.
Dica rápida: antes de mudar qualquer coisa, anote os valores atuais (ou tire um print). Isso evita dor de cabeça se precisar “voltar atrás”.
O que é DNS e por que sua configuração correta é essencial
DNS (Domain Name System) é, basicamente, a “agenda de contatos” da internet. Quando alguém digita seu domínio (por exemplo, meusite.com), o DNS resolve esse nome para o destino correto — geralmente um IP (servidor onde o site está) ou um host (como www, mail, app etc.).
Para iniciantes, a melhor forma de entender é pensar assim:
- O domínio é o endereço amigável.
- O servidor (hospedagem/VPS) é onde o site ou aplicação realmente roda.
- O DNS é o “mapa” que liga uma coisa à outra.
Quais registros DNS mais aparecem na prática?
Sem entrar em excesso de teoria, você vai encontrar alguns tipos com frequência:
- A: aponta um nome (ex.:
@ouwww) para um IP. Muito usado para site. - CNAME: aponta um nome para outro nome (ex.:
www→seu-dominio.com). Ajuda a manter tudo consistente. - MX: define para onde vão os e-mails do domínio.
- TXT: usado para validações (SPF/DKIM/DMARC, verificação de domínio em serviços externos, etc.).
Por que configurar certo faz tanta diferença?
Uma configuração DNS correta é essencial porque ela impacta diretamente:
- Disponibilidade do site: se o registro A/CNAME estiver errado, seu domínio não encontra o servidor.
- E-mail profissional: se mexer em nameservers e não recriar MX/TXT, o e-mail pode parar.
- SSL/HTTPS: muitos certificados dependem de o domínio apontar corretamente e, em alguns casos, de validações via DNS.
- Performance e consistência: registros duplicados ou conflitando podem fazer parte dos usuários ver o site e outra parte não.
Em outras palavras: DNS não é “só um detalhe”. Ele é o caminho oficial para dizer à internet o que fazer quando alguém acessa seu domínio. Quando você entende isso, fica muito mais fácil decidir se deve apontar por registros ou alterar servidores DNS na Hostinger.
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Depois que você pega o jeito de DNS (principalmente apontamento e SSL), fica muito mais fácil colocar projetos no ar com domínio próprio — tipo um painel, uma API ou um n8n rodando 24/7.
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Pré-requisitos e informações necessárias antes de começar
Antes de sair alterando DNS, vale preparar um mini-checklist mental. Isso reduz muito as chances de erro — principalmente se você também usa e-mail no domínio.
1) Onde seu domínio foi registrado?
Você pode ter:
- Domínio comprado na Hostinger; ou
- Domínio comprado em outro lugar (Registro.br, GoDaddy, Cloudflare, etc.).
Isso importa porque, quando o domínio está fora, você pode precisar alterar os nameservers no registrador para usar os DNS da Hostinger (ou manter o DNS onde está e apenas criar registros apontando para a Hostinger).
2) Para onde você quer apontar?
Tenha clareza do destino:
- Um site em hospedagem compartilhada da Hostinger (normalmente você aponta para o IP/servidor indicado no hPanel);
- Uma VPS (você vai apontar para o IP público da VPS);
- Um construtor de sites/WordPress gerenciado (a Hostinger costuma guiar automaticamente);
- Um serviço externo (Shopify, Wix, etc.) — neste caso, a Hostinger pode ser só o registrador.
3) Você usa e-mail no domínio?
Esse é o ponto onde muita gente erra. Se você usa e-mail (Google Workspace, Titan, Zoho, Microsoft 365, etc.), anote seus:
- Registros MX (e prioridades)
- Registros TXT (SPF/DKIM/DMARC)
Ao trocar nameservers, você leva a zona DNS para outro lugar. Se não recriar esses registros na nova zona, o e-mail pode falhar.
4) Você vai escolher qual estratégia?
Existem duas abordagens principais para “colocar o domínio na Hostinger”:
- Trocar nameservers para a Hostinger: você deixa a Hostinger “mandando” na sua zona DNS. Geralmente é o mais fácil para iniciantes.
- Manter nameservers atuais e criar registros apontando para a Hostinger: útil se você quer continuar usando Cloudflare, por exemplo.
Um erro comum é misturar as duas coisas sem necessidade (ex.: trocar nameserver e, ao mesmo tempo, editar a zona DNS em outro provedor). A regra é simples: vale o DNS de onde o domínio está apontando (nameservers ativos).
5) Tenha tempo de espera na agenda
Mesmo fazendo tudo certo, há a propagação DNS. Isso não é “erro”: é como a internet funciona. Planeje a mudança fora de horário crítico, especialmente se for um e-commerce ou se você depende muito do e-mail naquele período.
Com essas informações em mãos, o passo a passo fica direto — e você evita 90% dos problemas comuns.
Vídeo recomendado: instalar o n8n em VPS (e por que DNS é parte do processo)
Se você pretende usar domínio próprio para automações (ou hospedar ferramentas como o n8n), entender DNS vira obrigatório: é ele que liga app.seudominio.com ao IP da sua VPS e viabiliza HTTPS.
Assista a este tutorial e acompanhe um fluxo real de instalação em VPS — ele ajuda a conectar os pontos entre servidor, domínio e configuração prática.
CTA: veja o passo a passo completo no vídeo abaixo:
Apontando o domínio para a Hostinger: passo a passo prático
Quando falamos em apontar domínio para Hostinger, geralmente estamos falando de configurar registros DNS para que seu-dominio.com e www.seu-dominio.com abram o seu site (ou sua aplicação). Aqui vai um caminho bem prático, pensado para iniciantes.
Passo 1: descubra qual DNS está valendo agora
Primeiro, confirme onde o DNS do domínio está sendo gerenciado:
- Se os nameservers do domínio estão na Hostinger, você edita a zona DNS no hPanel.
- Se os nameservers estão em outro lugar (ex.: Cloudflare), você edita lá.
Isso evita o erro clássico: “mudei e não aconteceu nada”, quando na verdade você mexeu no lugar errado.
Passo 2: encontre o IP/target correto dentro da Hostinger
No hPanel, a Hostinger normalmente mostra o destino (IP do servidor) para apontamento. Em cenários de VPS, é o IP público da sua VPS.
Passo 3: crie/ajuste os registros essenciais
O básico para um site costuma ser:
- Registro A para o domínio raiz (
@) apontando para o IP correto. - Registro para
www: pode ser A (para o mesmo IP) ou CNAME (apontando para o domínio raiz).
Evite manter registros antigos que conflitem. Por exemplo: se você criar um A para @, mas ainda existir outro A antigo para @ com outro IP, alguns usuários podem cair no servidor velho.
Passo 4: cuide de subdomínios (se precisar)
Se você vai usar app.seu-dominio.com, blog.seu-dominio.com etc., cada subdomínio precisa de um registro próprio (A ou CNAME) com o destino correto.
Passo 5: valide o resultado antes de mexer em mais coisas
Depois de salvar, aguarde alguns minutos e teste:
- Acesso pelo navegador (
seu-dominio.comewww.seu-dominio.com) - Se o site ainda não abre, verifique se o IP está certo e se não há registros duplicados
Um detalhe importante: se você migrou recentemente, pode existir cache no navegador/roteador. Um teste em aba anônima e/ou usando outra conexão ajuda.
Erros comuns ao apontar por registros
Aqui estão os mais frequentes (e fáceis de evitar):
- Criar registro no provedor errado (nameservers não apontam para lá).
- Duplicar registros A para o mesmo host com IPs diferentes.
- Esquecer o
wwwe depois achar que “o domínio não funciona”.
Fazendo esse fluxo, o apontamento fica consistente. Se a sua ideia é simplificar ainda mais, a alternativa é usar a própria Hostinger como provedora de DNS (trocando nameservers), que é o tema da próxima seção.
Como alterar servidores DNS na Hostinger e registrar o domínio
A forma mais comum (e mais tranquila para iniciantes) de resolver como configurar DNS na Hostinger é usar os nameservers da própria Hostinger. Assim, você centraliza tudo no hPanel e evita ficar pulando entre registrador e provedor de DNS.
Quando faz sentido trocar nameservers para a Hostinger?
- Você quer gerenciar site + DNS no mesmo lugar.
- Você não depende de regras avançadas (como proxy/WAF do Cloudflare).
- Você quer seguir um setup mais “padrão” e com menos chances de erro.
Passo a passo para alterar servidores DNS (nameservers)
O fluxo depende de onde seu domínio está registrado:
- Se o domínio está registrado na Hostinger: normalmente você consegue ajustar DNS/nameservers dentro do próprio hPanel, e a zona DNS já fica disponível ali.
- Se o domínio está em outro registrador (Registro.br etc.): você precisa entrar no painel do registrador e trocar os nameservers para os fornecidos pela Hostinger.
Depois que você troca os nameservers, passa a valer a regra: tudo o que você quiser (A, CNAME, MX, TXT) precisa existir na zona DNS da Hostinger.
Ponto crítico: e-mail do domínio
Se você usa e-mail em outro serviço (Google Workspace, Microsoft 365, Zoho, etc.), garanta que os registros de e-mail estejam corretos no DNS da Hostinger após a troca. O erro mais comum é:
- Trocar nameservers, o site volta rápido;
- Mas o e-mail para de funcionar horas depois, porque os MX/TXT antigos ficaram “presos” no DNS anterior.
“Registrar o domínio” vs “apontar domínio”
Muita gente confunde esses termos:
- Registrar domínio: comprar e manter a propriedade do domínio (pagamento anual/renovação).
- Apontar domínio: configurar DNS para ele abrir seu site/serviço.
Você pode registrar na Hostinger e hospedar em outro lugar; ou registrar fora e hospedar na Hostinger. O que conecta tudo é o DNS.
Dica prática para não se perder
Se você escolheu trocar nameservers para Hostinger, faça assim:
- Troque nameservers no registrador;
- Espere começar a propagar;
- Só então ajuste registros (A/CNAME/MX/TXT) no hPanel, sem editar em outros provedores.
Isso evita a sensação de que “cada hora funciona de um jeito”, que geralmente é só a internet alternando entre caches durante a propagação.
💻 Hostinger como VPS para n8n (e por que isso combina com DNS bem configurado)
Se você está configurando DNS com cuidado, normalmente é porque quer um setup mais profissional: domínio apontando certinho, HTTPS funcionando e serviço estável. Para esse tipo de cenário (principalmente com n8n), uma VPS costuma ser o caminho natural.
A VPS da Hostinger é uma opção bem prática porque você consegue escalar recursos conforme o projeto cresce, tem 99,9% de uptime, boa performance com NVMe, suporte 24/7 e ainda rola instalar o n8n com bem poucos passos (o que facilita muito para iniciantes). Outro ponto legal é que, em VPS, você não fica preso a limitações típicas de plataformas SaaS: dá para rodar quantos fluxos precisar e usar nodes da comunidade.
Se você quiser ver os planos e configurar tudo com domínio próprio, fica aqui o link de indicação (e um desconto que vale a pena usar):
- Link: https://www.hostinger.com.br/horadecodar
- Cupom: HORADECODAR
Dica: se for começar, escolha um plano que dê folga de RAM para evitar travamentos quando você rodar automações em paralelo.
Propagação DNS: o que acontece após a mudança e como evitar problemas
Depois de alterar registros ou alterar servidores DNS Hostinger, entra em cena a famosa propagação DNS Hostinger. Esse termo assusta, mas significa apenas que vários servidores DNS ao redor do mundo precisam “atualizar” a informação do seu domínio.
Por que não muda na hora?
Quando você altera um registro DNS, essa mudança vai para um servidor autoritativo (onde a zona DNS está). Só que provedores de internet, empresas e até seu computador podem manter informações em cache por um tempo, baseado no TTL (Time To Live) do registro. Resultado: algumas pessoas veem o destino novo, outras ainda veem o antigo, por um período.
O que você pode observar durante a propagação
É comum notar:
www.seu-dominio.comfuncionando antes do domínio raiz (ou o contrário);- Site abrindo em uma rede (4G) e não abrindo em outra (Wi‑Fi);
- Painéis de SSL demorando para emitir/ativar porque o domínio ainda não resolve de forma estável.
Como evitar problemas (na prática)
A melhor estratégia é reduzir mudanças simultâneas. Se você está migrando um site, faça em etapas:
- Primeiro, defina se vai trocar nameservers ou só mexer em registros.
- Depois, ajuste o essencial (A/CNAME) e teste.
- Por fim, cuide de e-mails (MX/TXT) e validações.
Também ajuda evitar “tentar corrigir” a cada 10 minutos. Em DNS, mexer o tempo todo aumenta a chance de criar conflito e prolongar o diagnóstico.
Como confirmar se o DNS está correto
Você pode validar de três formas simples:
- Testar em redes diferentes (Wi‑Fi e 4G);
- Verificar se o domínio resolve para o IP certo (ferramentas como
nslookup/digou verificadores online); - Conferir se não há registros duplicados no host
@e nowww.
Quando se preocupar de verdade?
Se depois de um período razoável você ainda vê comportamento estranho, geralmente é:
- Nameservers não foram aplicados corretamente no registrador;
- Zona DNS com registros conflitantes;
- E-mail sem MX/TXT corretos após troca de nameserver;
- Um redirecionamento/HTTPS configurado antes do DNS estar estabilizado.
Entendendo a propagação, você para de “caçar erro fantasma” e passa a ajustar o que realmente importa. Isso torna a configuração muito mais previsível — mesmo para quem está fazendo pela primeira vez.
Quais são os passos básicos para configurar DNS na Hostinger sem erros?
Para configurar DNS na Hostinger sem erros, acesse o painel da Hostinger, vá até a área de Domínios, selecione o domínio desejado e acesse as configurações de DNS. Adicione ou edite os registros conforme necessário, como A, CNAME, MX ou TXT. Após salvar as alterações, aguarde a propagação DNS, que pode levar até 24 horas.
Quais são os erros mais comuns ao configurar DNS na Hostinger e como evitá-los?
Os erros mais comuns incluem digitação incorreta dos registros, não remover registros antigos conflitantes, e não aguardar o tempo de propagação. Para evitar esses problemas, revise os valores inseridos, mantenha apenas os registros essenciais e tenha paciência com a atualização, pois pode demorar algumas horas.
Preciso fazer algo após alterar os registros DNS na Hostinger?
Sim, após alterar os registros DNS, é importante aguardar a propagação que pode levar de alguns minutos até 24 horas. Durante esse período, evite fazer alterações sucessivas para não gerar conflitos. Também confira se o site e os serviços associados (como e-mails) estão funcionando corretamente após a propagação.
Conclusão
Saber como configurar DNS na Hostinger é, na prática, saber ligar três peças: domínio, zona DNS e servidor onde seu site (ou app) está rodando. Quando você escolhe uma estratégia clara — apontar domínio para Hostinger via registros ou alterar servidores DNS Hostinger via nameservers — e evita misturar caminhos, a configuração fica simples e previsível.
O que mais derruba iniciantes não é “complexidade”, e sim pequenos deslizes: editar o DNS no lugar errado, manter registros duplicados, esquecer o www ou ignorar os registros de e-mail ao trocar nameservers. E, mesmo quando está tudo certo, ainda existe a propagação DNS Hostinger, que exige um pouco de paciência e validação em redes diferentes.
Com o passo a passo deste guia, você reduz drasticamente as chances de erro e ganha confiança para colocar projetos mais robustos no ar — de um site institucional a uma aplicação em VPS com domínio próprio e HTTPS. Se esse for seu próximo passo, vale considerar uma VPS estável e um caminho de aprendizado prático para automatizações (porque DNS bem feito é a base do resto).

