Para muitas pessoas, um grande atrativo do setor de tecnologia é a possibilidade de trabalhar com programação em outros países. Esse sonho, quase sempre estimulado pela promessa de altos salários em euro ou dólar, atrai interessados em aprender a programar.
Mas será que é realmente possível trabalhar com programação fora do Brasil? Qualquer pessoa consegue? Por onde começar? É necessário saber inglês?
Essas são algumas das questões que a Hora de Codar vai esclarecer para você neste texto. Veja as dicas para quem quer trabalhar com programação no exterior.
1 – Saber inglês ajuda muito
Não é obrigatório, mas saber inglês certamente é uma alavanca se você quer trabalhar com programação fora do Brasil, e até mesmo aqui no país. É interessante destacar que isso vale mesmo para países que não têm o inglês como língua principal.
Portugal, por exemplo, tem um setor de tecnologia em crescimento, com ampla procura por profissionais. Ainda que a língua oficial por lá seja o português, sabe inglês vai garantir maior acesso a informações e, em alguns casos, o contato amplo em empresas multinacionais.
Se você já tem domínio do inglês, busque formas de comprovação, como exames aceitos internacionalmente — TOEFL, IELTS, TOEIC, CAMBRIDGE, dentre outros.
Também é importante treinar constantemente o seu conhecimento da língua inglesa. Como? Lendo documentações oficiais das linguagens, programando o código em inglês (nome de variáveis, funções, comentários) e utilizando apps como o Duolingo, por exemplo.
2 – LinkedIn
É muito comum que empresas procurem por profissionais da programação usando o LinkedIn, tanto no Brasil, quanto no exterior. Por isso, ter um perfil profissional bem consolidado na plataforma é fundamental.
Para tanto, inclua todas as informações importantes sobre sua formação e experiência. Se possível, peça recomendações a parceiros e chefias que conhecem o seu trabalho. Além disso, faça uma segunda versão do seu perfil com todos os dados em outra língua (preferencialmente o inglês). E aproveita para seguir a Hora de Codar no LinkedIn.
Dica extra: se você acompanha as postagens da Hora de Codar, já deve ter visto essa dica outras vezes, mas ela é valiosíssima. Mantenha o seu GitHub atualizado e com bons projetos, pois isso funcionará como um portfólio para quem não conhece o seu trabalho, nem como são os códigos criados por você.
3 – HoneyPot
Para quem procura trabalhar com programação no mercado europeu, o site www.honeypot.io é um excelente ponto de partida. Essa é uma plataforma de emprego pensada para desenvolvedores.
O diferencial é que as empresas procuram o profissional que elas querem contratar, conforme o perfil desejado. Assim, ter um perfil bem elaborado na plataforma é um meio para receber propostas interessantes.
Vale a pena saber também que algumas empresas oferecem todo o suporte necessário para que esse funcionário migre para os países onde elas estão. Isso inclui auxílio com visto e mudança, por exemplo.
4 – Mercado aquecido fora do país
O mercado de tecnologia como um todo se encontra aquecido e há, mundialmente, carência de profissionais qualificados no setor. Dados mostram que, entre 2020 e 2021, o número de empresas internacionais em busca de profissionais brasileiros para trabalhar com o setor tecnológico cresceu 700%.
É relevante pontuar que essa procura também inclui relações de trabalho em modelo home office. Dessa maneira, não há necessidade de mudança de país. O programador, contudo, precisa lembrar as diferenças de fuso para se adequar à rotina de trabalho quando isso acontece.
5 – Brasileiros são bem aceitos
Muitas vezes, os brasileiros temem que o mercado internacional seja muito competitivo, com profissionais altamente qualificados. Porém, os profissionais com experiência no Brasil costumam ser bem vistos em outros países pela dedicação e competência.
Se você já possui experiência, investe na sua formação e participou de projetos relevantes, não tenha medo de alçar voos maiores. Diferentemente do que acontece em outros setores, o de tecnologia, fora do Brasil, considerará os seus atributos.
Gostou de saber mais sobre o mercado internacional e como trabalhar com programação em outros países? Você pode saber mais sobre esses temas, e outros relacionados ao mundo da tecnologia, seguindo a Hora de Codar nas redes sociais: Instagram, Facebook e YouTube.